Pesquisa do Ipea aponta que país forma profissionais, mas poucos atuam no mercado
Da Agência Brasil
De cada 3,5 engenheiros formados no Brasil, apenas um está formalmente empregado na área. Isso mostra que o país tem um número razoável (não a ideal) de engenheiros diante da situação atual da economia. No entanto, é necessário que a proporção de profissionais dedicados às áreas específicas da engenharia aumente para acompanhar os cenários mais otimistas no território nacional.
Da Agência Brasil
De cada 3,5 engenheiros formados no Brasil, apenas um está formalmente empregado na área. Isso mostra que o país tem um número razoável (não a ideal) de engenheiros diante da situação atual da economia. No entanto, é necessário que a proporção de profissionais dedicados às áreas específicas da engenharia aumente para acompanhar os cenários mais otimistas no território nacional.
O mundo sem o Engenheiro Civil !!!
A avaliação é do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgada na sexta edição do boletim Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior. Segundo o instituto, o estudo foi motivado pela possibilidade de não haver número suficiente de engenheiros no país para dar conta da demanda que deverá surgir com o crescimento econômico.
O mundo sem o Engenheiro de Telecomunicações
Segundo o Ipea, isso poderia resultar em um “apagão de mão de obra qualificada”, caso a economia cresça ou por conta de mudanças tecnológicas, principalmente em alguns setores, como o do pré-sal.
O mundo sem o Engenheiro Mecânico
A demanda tem superado o aumento de oferta de mão de obra no mercado, de acordo com o Ipea. O ponto que mais preocupa o órgão de pesquisa é a baixa proporção de formados que estão formalmente empregados no setor.
Crescimento do PIB
Para realizar o estudo, o Ipea identificou o requerimento técnico por engenheiro – quantidade de profissionais com essa competência requerida tecnicamente para atender a um determinado nível de produção – para formação do PIB (Produto Interno Bruto). Além disso, projetou a quantidade de engenheiros potencialmente necessários a cada ano, entre 2009 e 2022.
O mundo sem o Engenheiro Eletrônico (Parte 1)
Em 2008, o estoque de graduados em engenharia foi de cerca de 750 mil, enquanto o requerimento técnico por esses empregados foi de 211.713 profissionais. No ano anterior, o total de graduados foi de 188.654 e o número de 2006 ficou em 174.183.
Três cenários distintos foram analisados em relação ao crescimento anual do PIB: 3%, 5% e 7%. Baseadas nos números de pessoas que concluíram os cursos das engenharias, na produção e na construção no Brasil, além da projeção dos formandos, o Ipea estima que em 2015 haverá 1,099 milhão de engenheiros disponíveis no mercado.
O mundo sem o Engenheiro Eletrônico (Parte 2)
O estudo constata também que, à primeira vista, a disponibilidade de engenheiros seria suficiente para enfrentar a demanda, desde que o crescimento do PIB se mantenha em 3% ao ano e a proporção entre formados, na comparação com os formalmente empregados, caia para três por um – no quadro atual, a cada 3,5 engenheiros formados apenas um está empregado formalmente.
Oferta e demanda do mercado Nesse novo quadro (patamar de três por um), a demanda estaria em 1,001 milhão de profissionais em 2015. Número abaixo dos 1,099 milhão de engenheiros que deverão atuar no mercado, segundo o Ipea.
Caso o crescimento do PIB fique a 5% ao ano, serão necessários 1,155 milhões de profissionais – número ligeiramente maior do que o previsto. E, com crescimento de 7% ao ano, serão necessários 1,462 milhão de engenheiros.
Já a projeção para 2022 aponta que haverá 1,565 milhões de engenheiros trabalhando na área – número suficiente para dar conta da demanda, caso o PIB cresça de 3% a 5% ao ano. Mas, para isso, será necessário que a proporção de profissionais dedicados à profissão aumente - de cada dois formados, um deverá estar no mercado.
Caso se mantenha o quadro atual – de 3,5 para um –, a demanda será de 1,861 milhão de engenheiros, com o PIB de 3% ao ano; e de 2,48 milhões de engenheiros para o caso de se registrar crescimento em 5% ao ano do PIB.
Em 2022, a demanda e a oferta de profissionais ficarão bem próximas diante da relação três por um. Nesse caso, serão necessários 1,595 milhão de engenheiros para um mercado que deverá ser de 1,565 engenheiros, com o PIB a 3% ao ano. Caso cresça 5%, serão necessários 2,125 milhões de engenheiros; e 3,405 milhões, com o PIB em 7%.
O mundo sem o Engenheiro Aeronáutico
Portanto, se você é bacharel em Engenharia e trabalha como servidor público no setor jurídico, financeiro, recursos humanos, etc, reavalie suas metas para o futuro ! Aquela famosa máxima de que: "O setor público me garante estabilidade" está ultrapassada. A que custo você disposto a abrir mão de uma carreira promissora para viver acomodado em uma profissão que não lhe reconhece como profissional, que não lhe recompensa por seu trabalho, que não lhe dá o suporte para suas atividades, que não eleva o seu nível de contatos, que lhe mantém fazendo a mesma coisa durante anos ? Bons profissionais de Engenharia no setor privado têm segurança garantida ! Reivente-se !!!
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