25 de agosto de 2011

Mercado de Trabalho Vs. Engenheiros: Novas competências

Vídeo de uma Entrevista com o Presidente do Grupo Odebrecht, sobre a relação Necessidade do Mercado Vs. Engenheiros Formados




Veja o que Nival Nunes de Almeida, presidente da Associação Brasileira de Ensino de Engenharia – Abenge, falou a respeito da formação de Engenheiros em nosso contexto atual...

Interdisciplinaridade. É nisso que aposta Nival Nunes de Almeida, presidente da Associação Brasileira de Ensino de Engenharia – Abenge. “Esse conceito ilustra a confluência entre academia e indústria. É uma parceria que amadurece e renova as crenças” assegura o engenheiro que complementa: “A criatividade é fundamental. O mundo gera recursos e demandas e, em troca, a engenharia oferece produtos e serviços. Nesse olhar, a ciência é a base das teorias e a tecnologia é a grande fonte de ferramentas. Temos, dessa forma, a interface da engenharia com o mundo da ciência e tecnologia”, assinalou o palestrante durante o Fórum de Líderes, que debateu os “Desafios da Competitividade em nível nacional e internacional – Logística, Inovação e Recursos Humanos”, durante o 66º Congresso ABM.

Atualmente, de acordo com o doutor em engenharia elétrica, temos que preparar os jovens para o mercado, para solucionar problemas e para usar a tecnologia. “Para esse trabalho, temos que formar diretrizes curriculares diferentes. Algumas instituições já estão tentando alterar esse cenário da formação na engenharia nacional com estágio, empresa junior, convênios internacionais, dupla diplomação, atividades complementares e domínios adicionais, por exemplo”.

Um dos gargalos a ser superado para que o Brasil alcance melhores posições no ranking das economias mundiais é a questão dos recursos humanos. “Precisamos vencer nossos desafios educacionais, principalmente em relação à educação básica, e atrair talentos. Temos uma nova geração que é do cyber espaço e precisamos atrair essas pessoas para a área industrial”, pondera o engenheiro elétrico. Ele acredita que a flexibilidade na formação dos profissionais é difícil de alcançar: “Precisamos entender o processo de globalização entre o mundo empresarial, acadêmico e o governo, bem como os novos campos de atuação da engenharia”.

Os números apresentados por Nival demonstram que, de cada oito interessados em engenharia, apenas um se forma. São 25 inscritos, para 10 vagas, sendo que apenas seis ingressam no curso e somente três se formam. De acordo com o presidente da Abenge, atualmente a engenharia tem demanda em novos materiais, meio ambiente, alimentos, transporte, gestão e energia, por exemplo.

Para o especialista, outro grande desafio é atender todo o território nacional. “Algumas preocupações são com as nossas diferentes realidades, pois a engenharia deve tentar chegar até as comunidades carentes”, acredita.

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